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Habitar num local onde exista um aparelho de limpeza a seco traz associado um enorme potencial de exposição do percloroetileno.

 

Os elevados níveis de percloroetileno em residências devem ser de especial atenção para os indivíduos que permaneçam longos períodos de tempo nas mesmas, como idosos, crianças e grávidas.

E se a nossa casa não for assim tão segura?

Nos edifícios com sistema de limpeza a seco os níveis de percloroetileno são 5 vezes mais elevados quando em comparação com edifícios sem este sistema.

Este estudo revela a diferença de concentrações de PERC ao nível do ar no local, ar expirado e sangue de dois conjuntos distintos de população, sendo que uma habita num edifício com limpeza a seco e outra não. É facilmente visível a concentração mais elevada na população das habitações com limpeza a seco, em todos os parâmetros.

Em muitas cidades existem edifícios de habitação multi familiar com sistema de limpeza a seco o que desencadeia um aumento dos níveis de percloroetileno no ar. 

Estes níveis elevados de PERC são preocupantes devido aos efeitos nefastos do mesmo para o organismo, tanto na exposição aguda como prolongada.

Segundo o New York State Department of Health o atual nível máximo recomendado de percloroetileno é de 0,1 mg/m3, baseado nos potenciais efeitos ao nível da visão e do sistema nervoso central.

 

Níveis de PERC na atmosfera dos edifícios superiores ao estipulado são considerados um perigo para a saúde pública.

Apesar de ainda carecer de uma explicação aprofundada, um estudo observou que quanto melhores são as condições socioeconómicas dos indivíduos menor é a quantidade de percloroetileno à qual estes são expostos.

Há problema em usar roupa que sofreu limpeza a seco?

Contudo um estudo de 2011 realizado nos EUA detetou níveis supreendentemente elevados de percloroetileno nas roupas submetidas a limpeza a seco a nível industrial.

Tal como podemos verificar na imagem à direita, a taxa de acumulação está dependente do tipo de tecido usado e a mesma aumenta com o número de lavagens consecutivas.

E agora? O que devemos fazer?
Prevenir ou Remediar?

Segundo a EPA o uso de vestuário que sofreu limpeza a seco não aumenta o risco de exposição excessiva ao percloroetileno.

Este percloroetileno acumulado pode ser absorvido via dérmica ou através da inalação dos pequenos vapores emitidos pelo vestuário caso este seja mantido em local quente e pouco arejado

Fontes:

Jan E.Storm et al. (2013) Socio economic disparities in indoor air, breath, and blood perchloroethylene level among adult and child residents of buildings with or without a dry-cleaner. Environmental Research 122 88–97

Sherlach K.S. et al (2011) Quantification of perchloroethylene residues in dry-cleaned fabrics. Environmental Toxicology and Chemistry, Vol. 30, No. 11, pp. 2481–2487

Fact Sheet on Perchloroethylene - http://www.epa.gov/oppt/existingchemicals/pubs/perchloroethylene_fact_sheet.html (consultado a 26-5-14)

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