top of page

Toxicologia

 

 O metabolismo de Percloroetileno, apesar de não ser elevado, da origem a vários metabolitos nefastos para o nosso organismo a partir de duas vias irreversíveis maioritárias: a via oxidativa microsomal pelo CYP450 e a via de conjugação com glutationa mediado pela glutationa-S-transferase. Eventualmente, existe também a via de conjugação com a triptamina que explica alguns sintomas neurológicos.

 

O seu metabolismo é semelhante ao do tricloroetileno, contudo os metabolitos tóxicos produzidos são mais estáveis e a bioativação é mais demorada, por isso conseguem produzir dano durante mais tempo.

 

A principal via de metabolização é a hepática, através do CYP2E1 (via oxidativa), sendo o percloroetileno um mau substrato. Para além disso, esta via pode apresentar uma baixa amplitude (1% do PERC total) ou média (20% de PERC).

 

Porém, a via de conjugação com a glutationa (GSH) é ainda mais variável , podendo ser de magnitude elevada ou baixa e por isso a quantidade de GSH depletada neste processo depende do perfil metabólico de cada indivíduo. 

Fontes: 

 

Goldman, S.M. (2014). Environmental Toxins and Parkinson’s Disease. Annual Review of Pharmacology and Toxicology, 54: 141-64.

 

Guyton, K.Z., Hogan, K.A., Scott, C.S., Cooper, G.S., Bale, A.S., Kopylev, L., et al. (2014). Human Health Effects of Tetrachloroethylene: Key Findings and Scientific Issues. Environmental Health Perspectives, 122:325–334.

               

Todas as vias metabólicas esquematizadas neste website foram elaboradas pelos autores com recurso ao ChemBioDraw Ultra 13.0®

bottom of page