Via oxidativa



Quandro o percloroetileno entra em contacto com o CYP2E1 origina-se o INT que pode dar origem ao TCAC o qual se hidrolisa e forma-se assim o TCA que por desalogenação transforma-se em DCA. Contudo, o intermediário pode dar origem ao EPO que se degrada em DDE (e este divide-se espontaneamente em MON e DIO), ou em cloral (o qual pode dar origem ao TCA). O ácido oxálico por sua vez, é obtido tanto pelo intermediário como pelo epóxido. O TCA é o principal metabolito (30-100% do metabolismo total)
Metabolitos tóxicos
EPO
A sua presença está ligada a carcinogenecidade
CLO
Em vários estudos tem mostrado um potencial elevado de formação de tumores.
TCA e DCA
Dos dois, o TCA é o que esta mais relacionado com hepatocarcinogénese;
Ambos, inibem a função mitocondrial, mas só o DCA causa alteração metabólica tanto mitocondrial como de hidratos;
Induzem a hipometilação (maior transcrição) processo ligado à carcinogénese, sendo que este processo esta dependente da atividade da citosina metiltransferase e sistema de reparação de DNA;
Ativam o recetor PPARα e induzem enzimas peroxissómicas e microssómicas, como enzimas para β-oxidação e CYP4A (respectivamente). Proliferação de perixossomas pode induzir maior stress oxidativo pelo aumento de ROS (espécies reativas de oxigénio) e estes podem ativar oncogenes como H-ras, causar dano do DNA e necrose celular. Para contrabalançar isto, o organismo tenta aumentar a proliferação celular o qual pode levar à formação de tumores.

Fontes:
Guyton, K.Z., Hogan, K.A., Scott, C.S., Cooper, G.S., Bale, A.S., Kopylev, L., et al. (2014). Human Health Effects of Tetrachloroethylene: Key Findings and Scientific Issues. Environmental Health Perspectives, 122: 325–334.